sábado, junho 06, 2015

O ABSOLUTISMO,MERCANTILISMO E A ARTE BARROCA.





                                 Resumo Sobre o Absolutismo, Mercantilismo e a Arte Barroca.

  • O desmantelamento do mundo feudal e a ascensão da burguesia, grupo social ligado ao comércio, proporcionaram o surgimento dos Estados Nacionais europeus. Os feudos foram unificados em reinos, os quais eram governados por reis.
  • Os Estados Modernos passaram a ter territórios e fronteiras definidos, as pessoas falavam um idioma em comum e houve a padronização de pesos, medidas e moedas. O governo desse Estado era centralizado na figura dos monarcas, e o poder político não se encontrava mais nas mãos dos senhores feudais.
  • Os reis adquiriram um poder quase ilimitado (monarquia absolutista), podendo legislar (criar leis e decretos), executar as leis e julgar os conflitos, além de ter sob seu comando um exército permanente e um aparelho burocrático que lhe auxiliava na administração do Estado e na coleta dos impostos.
  • Em algumas monarquias o poder dos Reis confundia-se com o próprio Estado, temos como maior exemplo do Absolutismo o governo de Luís XIV, o qual governou a França, entre 1643 a 1715. Ele afirmou: "O Estado sou eu".
Luís XIV. Hyacinthe Rigaud. (1701).
  • O Absolutismo “é um conceito histórico que se refere à forma de governo em que o poder é centralizado na figura do monarca, que o transmite hereditariamente. Esse sistema foi específico da Europa nos séculos XVI a XVII.” (SILVA, K. V.; SILVA M. H. Absolutismo. In: Dicionário de conceitos históricos. São Paulo: Contexto, 2005. p. 11).
  •  A transmissão do poder ocorria de forma hereditária, como dito acima, portanto o trono passava de pai para filho.
  • A formação dos Estados Nacionais europeus variou de um lugar para o outro.Os reinos de Portugal e Espanha surgiram, respectivamente, em 1385 e 1492, após as Guerras de Reconquista de territórios contra os muçulmanos. O reino da França só teve uma centralização após a Guerra dos Cem anos (1337-1453). A Inglaterra passou por um processo de centralização do poder no século XIII, mas nela o Rei tinha o seu poder limitado pelo Parlamento. O absolutismo inglês atingiria o ápice no século XVI, no governo de Henrique VIII.
  • Teoria do direito divino dos reis: Alguns monarcas eram legitimados pelo discurso religioso, o qual conferia-lhe um poder sagrado. 
  • Jaques Bossuet, foi um dos teóricos a defender que o Rei era escolhido por Deus para governar, logo não seria correto questionar suas ações, pois seu poder representava a vontade divina.

  • Outro importante intelectual que defendia a centralização política foi o italiano Nicolau Maquiavel. Em sua obra "O príncipe", publicada em 1513, Maquiavel defendeu que para o governante manter o seu poder e o seu Estado unido, seguro e livre de ameaças externas e internas, era necessário tomar medidas que, por vezes, não respeitavam a ética. 
  • Thomas Hobbes, filósofo inglês, viveu entre 1588 e 1679. Escreveu a obra "O Leviatã". Defendia a necessidade de um governo centralizador para evitar um estado de guerra (estado de natureza). Somente um governo forte seria capaz de manter a ordem e a paz social. 

  • A política econômica implementada pelas Monarquias absolutistas é chamada de Mercantilismo, cujas características básicas são:
  1. Metalismo: acúmulo de metais preciosos, especialmente ouro e prata;
  2. Protecionismo alfandegário: o governo criava taxas para dificultar a entrada de produtos estrangeiros no reino, para incentivar a indústria nacional;
  3. Balança comercial favorável: exportar mais e importar menos, garantindo maior quantidade de metais preciosos dentro do reino;
  4. Pacto colonial: as colônias dos reinos europeus só poderiam comercializar com suas metrópoles, por exemplo, o caso do Brasil era colônia de Portugal e só poderia negociar com os portugueses. 
                                                                          Professor: Walfrido Gomes.

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