sábado, junho 06, 2015

HISTÓRIA DO EGITO.







                                                              Resumo Sobre o Egito.


    A civilização egípcia se iniciou com base no Rio Nilo, por volta do ano de 3150a.C. e terminou por volta de 30a.C., que fica na parte nordeste da África. Uma característica principal foi a mumificação, e a principal construção lembrada hoje são as pirâmidesΔ. 
Elas eram usadas como túmulos para faraós e pessoas próximas a eles. Seus pertences, como jóias, eram colocadas no túmulo. 
A sociedade era politeísta, ou seja, acreditavam em vários deuses. Um deles era Anúbis, que era o Deus da Morte. Sua figura tinha a forma de um Chacal. 
A economia era agrícola, com colheita em Abril. 
A mumificação egípcia é uma das coisas mais lembradas. Sua função era preservar os corpos para que eles passassem para a próxima vida com segurança, e estivesse pronto para quando voltasse a este mundo.

     No decorrer de sua história, o Egito transformou-se em uma imensa civilização presa ao comportamento do rio; a população dedicava-se a lavrar o solo e a levar uma vida pacífica. Gozando de uma proteção natural, proporcionada pelos acidentes geográficos — Mar Vermelho, a leste; deserto da Líbia, a oeste; Mediterrâneo, ao norte; e o deserto da Núbia, ao sul — o Egito pôde gozar de paz externa durante a maior parte da Antigüidade. 

O Egito antigo teve na agricultura a maior concentração de trabalho, constituindo-se em uma das mais privilegiadas civilizações do Oriente Médio, considerada o grande celeiro do mundo antigo. As terras mostravam-se férteis e generosas, favorecidas pelo rio e pela fertilização natural, beneficiadas pelos diques e canais de irrigação. Ao longo do Nilo estendiam-se as plantações de trigo, cevada e linho cuidadas pelos felás (camponeses egípcios), desenvolvendo-se rapidamente graças ao aperfeiçoamento das técnicas de plantio e semeadura. A charrua, puxada pelos bois, e o emprego de metais propiciaram grandes colheitas. Teoricamente, as terras pertenciam ao faraó, porém a nobreza detinha grande parte delas. Enormes armazéns guardavam as colheitas, que eram administradas pelo Estado. Uma parte da produção chegava a ser exportada. 

O comércio processava-se entre o Alto e o Baixo Egito por meio de embarcações que subiam e desciam o rio abarrotadas de cereais e produtos artesanais. A presença da tecelagem, da fiação e a confecção de sandálias de folhas de papiro, bem como a ourivesaria, propiciaram um desenvolvimento razoável do comércio interno, uma vez que poucas relações eram tidas com o exterior. 

O pastoreio completava os trabalhos na terra. Rebanhos de gado bovino e ovino podiam ser vistos nos campos próximos ao rio, cuidados por pastores. 

De um modo geral, a economia egípcia é enquadrada no modo de produção asiático, em que a propriedade geral das terras pertencia ao Estado e as relações sociais de produção fundamentavam-se no regime de servidão coletiva (não se pode, porém, falar em modo de produção servil, aplicável somente ao sistema feudal). As comunidades camponesas, presas à terra que cultivavam, entregavam os resultados da produção ao Estado, representado pela pessoa do rei. Este, às vezes, obrigava os camponeses a trabalhar na construção de canais de irrigação e barragens, propiciando o desenvolvimento da agricultura e o sustento precário dos aldeães. 


A sociedade egípcia 

Nessas “sociedades hidráulicas”, a distinção social começou a se fazer notar quando a luta pela posse das áreas cultiváveis levou a se defrontarem os camponeses, na posição de possuidores da força de trabalho, e os proprietários das terras, que delas se apoderaram e as mantinham invocando a proteção dos deuses e dos sacerdotes. 

O topo da pirâmide social era ocupado pela família do faraó; este, por se considerar um deus encarnado, possuía prerrogativas únicas. 

O estamento sacerdotal também ocupava uma posição invejável, juntamente com a nobreza detentora das terras e do trabalho dos camponeses. Com o crescimento do comércio e do artesanato, durante o Médio Império, surgiu uma classe média empreendedora, a qual chegou a conquistar uma certa posição social e alguma influência no governo. 

Os burocratas passaram a ocupar um lugar destacado na administração, principalmente no que tangia ao recolhimento da produção dos camponeses. Havia toda uma hierarquia de escribas, cujo grau variava de acordo com a confiança neles depositada pelo faraó e nobreza. 

Os artesãos ocupavam uma posição inferiorizada, junto aos camponeses. Estes eram fiscalizados por funcionários especiais. 

Apesar de o governo manter escolas públicas, estas formavam, em sua maioria, escribas destinados a trabalhar na administração do Estado Faraônico.

                                                                       Professor: Walfrido Gomes.

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